Universitários de Tanabi vão à Câmara protestar sobre repasse do transporte

Os tanabienses universitários de São José do Rio Preto foram, na segunda-feira, 19, à Câmara Municipal de Tanabi, durante a 10ª Sessão Ordinária protestar sobre o repasse ao transporte que, segundo eles, deveria ser feito na sua totalidade pelo Poder Executivo.
Os estudantes são contra a sanção do Projeto de Lei que autoriza a prefeitura a fornecer combustível as associações universitárias. Segundo eles, os que viajam todos os dias para Rio Preto foram os mais prejudicados.
O presidente da Câmara Marcos Paulo Mazza (DEM) cedeu a Tribuna Livre para Leonardo Salem que preside a associação rio-pretense que disse ser um absurdo a prefeitura repassar até 31 mil litros, já que este montante dá uma economia de R$ 15 ao mês para o aluno que já paga R$ 200,00.
“Desde o ano passado o prefeito promete e não cumpre. Este repasse não chega a 20% de desconto, um absurdo o prefeito tratar com tanta desigualdade e sem diálogo algum. Educação deveria ser prioridade, mas temos visto que não é só educação que não possui atenção deste governo. No ano passado foi deixada uma dívida de R$ 6 mil reais e o prefeito disse que deveríamos fazer campanhas de pizza ou outras para honrarmos nosso compromisso com os motoristas e que ele não tinha nenhum compromisso com os estudantes universitários que não o procuraram durante a sua campanha”, disse Leonardo.
O projeto que havia chegado à Câmara foi discutido durante a semana passada com as entidades que representam os universitários que estudam nas cidades da região. Os vereadores lamentaram sobre o repasse reduzido e informaram que nada podem fazer sobre o aumento, pois cabe aos legisladores apenas aprovar ou rejeitar os repasses.
“No mandato passado os universitários foram beneficiados com 100% do transporte e neste mandato não temos um compromisso do prefeito, mas tem cargos que ganham muito mais do que ele quer repassar a nós que estamos buscando uma melhor condição através da nossa formação. O prefeito não entende que o dinheiro é nosso e a base de tudo é educação e saúde. Não entende que ele ganha para administrar o nosso dinheiro e defender os nossos direitos. Lamentamos tudo isso”, comentou um dos estudantes.